O modelo
relacional apareceu devido às seguintes necessidades: aumentar a independência
de dados nos sistemas gerenciadores de banco de dados; prover um conjunto de
funções apoiadas em álgebra relacional para armazenamento e recuperação de
dados; permitir processamento ad hoc1. O modelo relacional, tendo por base a
teoria dos conjuntos e álgebra relacional, foi resultado de um estudo teórico
realizado por CODD[1]2. O Modelo relacional revelou-se ser o mais flexível e
adequado ao solucionar os vários problemas que se colocam no nível da concepção
e implementação da base de dados. A estrutura fundamental do modelo relacional
é a relação (tabela).
Uma relação é
constituída por um ou mais atributos (campos) que traduzem o tipo de dados a
armazenar. Cada instância do esquema (linha) é chamada de tupla (registro). O
modelo relacional não tem caminhos pré-definidos para se fazer acesso aos dados
como nos modelos que o precederam. O modelo relacional implementa estruturas de
dados organizadas em
relações. Porém, para trabalhar com essas tabelas, algumas
restrições precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como:
Repetição de informação, incapacidade de representar parte da informação e
perda de informação.
Essas restrições são: integridade referencial,
chaves e integridade de junções de relações. A Figura 1.3, abaixo, traz
exemplos de tabelas sob o modelo relacional.