O modelo em redes surgiu como
uma extensão ao modelo hierárquico, eliminando o conceito de hierarquia e
permitindo que um mesmo registro estivesse envolvido em várias associações. No
modelo em rede, os registros são organizados em grafos onde aparece um único
tipo de associação (set) que define uma relação 1:N entre 2 tipos de registros:
proprietário e membro. Desta maneira, dados dois relacionamentos 1:N entre os
registros A e D e entre os registros C e D é possível construir um relacionamento
M:N entre A e D. O gerenciador Data Base Task Group (DBTG) da CODASYL
(Committee on Data Systems and Languages) estabeleceu uma norma para este
modelo de banco de dados, com linguagem própria para definição e manipulação de
dados.
Os dados tinham uma forma
limitada de independência física. A única garantia era que o sistema deveria
recuperar os dados para as aplicações como se eles estivessem armazenados na
maneira indicada nos esquemas. Os geradores de relatórios da CODASYL também
definiram sintaxes para dois aspectos chaves dos sistemas gerenciadores de
dados: concorrência e segurança. O mecanismo de segurança fornecia uma
facilidade na qual parte do banco de dados (ou área) pudesse ser bloqueada para
prevenir acessos simultâneos, quando necessário. A sintaxe da segurança
permitia que uma senha fosse associada a cada objeto descrito no esquema.
Ao contrário do Modelo
Hierárquico, em que qualquer acesso aos dados passa pela raiz, o modelo em rede
possibilita acesso a qualquer nó da rede sem passar pela raiz. No Modelo em
Rede o sistema comercial mais divulgado é o CAIDMS da Computer Associates. O
diagrama para representar os conceitos do modelo em redes consiste em dois
componentes básicos: Caixas, que correspondem aos registros e Linhas, que
correspondem às associações. A Figura 1.2 ilustra um exemplo de diagrama do
modelo em rede.
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